Este selinho ganhei da amiga Zezinha.
ATRAVÉS DESTE BLOG PRETENDO TROCAR EXPERIÊNCIAS SOBRE PRÁTICAS INOVADORAS PARA DINAMIZAR NOSSA SALA DE AULA E FAZER MUITAS AMIZADES. professorarozelia.blogspot.com
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
PROJETO: INFORMATIVO EREM BARROS GUIMARÃES
Este projeto está sendo desenvolvido junto aos meus alunos da Escola de Referência Prof. Barros Guimarães.
APRESENTAÇÃO
Com a finalidade de despertar a produção e participação direta dos alunos da Escola de Referência Professor Barros Guimarães, produzimos o INFORMATIVO EREM BARROS GUIMARÃES, uma vez que desenvolver habilidades de criticar, sugerir, ler e escrever sobre assuntos diversos é fundamental na sociedade em que vivemos. Esse projeto visa também proporcionar informações educativas a toda comunidade gloriense.
JUSTIFICATIVA
Sabendo que o uso do jornal como recurso didático possibilita o trabalho com diversos textos, além de despertar nos alunos certas habilidades essenciais como pesquisar, produzir, interpretar e que proporciona um trabalho integrado com outras disciplinas, já que serão publicados também os trabalhos de outras áreas, além de Português, surgiu a necessidade de criar esse jornalzinho.
OBJETIVO GERAL
Utilizar a produção do jornal para informar, comunicar, interagir e procurar melhorar as dificuldades relacionadas à composição textual, desenvolvendo ao mesmo tempo habilidades que venham trazer informações construtivas à comunidade da Escola de Referência Prof. Barros Guimarães.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
*Estimular a leitura e a escrita;
*Despertar a criatividade;
*Proporciona a formação crítica dos alunos quanto às informações recebidas;
*Promover a integração dos alunos;
*Divulgar informações educativas e recreativas;
*Desenvolver a capacidade de organizar e apresentar as informações;
Integrar e interrelacionar disciplinas e conteúdos.
METODOLOGIA
O desenvolvimento do projeto terá início com a escolha do grupo de trabalho, que poderá ser fixo ou não. No segundo momento será atribuído um nome ao jornal, através de sugestões de alunos da escola e avaliada por votação de equipe do jornal. O terceiro momento será para definir as editorias abordadas. Os alunos responsáveis pelo jornal definirão os padrões, modelos, letras e cores.
Em anexo a primeira edição do jornal. Aguardem a segunda edição...
Marcadores:
Projeto Informativo EREM Barros Guimarães
domingo, 13 de setembro de 2009
FANATISMO - FLORBELA ESPANCA
Fanatismo/Florbela EspanFFfANATISMOca
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !
Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ...
"Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !
E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ...
"Livro de Soror Saudade (1923) Florbela Espanca.
POSTADO POR ROSA CARDOSO EM 11/24/2006 05:15:00 PM
LINDOS POEMAS DE FLORBELA ESPANCA
Lágrimas Ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que rí e cantei, em que era querida,
Em que rí e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi outras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Ó Mulher! Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
*****************
A Mulher (Florbela Espanca)
Ó Mulher! Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!
Quantas morrem saudosa duma imagem.
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca rir alegremente!
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca rir alegremente!
Quanta paixão e amor às vezes têm
Sem nunca o confessarem a ninguém
Sem nunca o confessarem a ninguém
Doce alma de dor e sofrimento!
Paixão que faria a felicidade.
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!
*****************
Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
Eu
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
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Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
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FLORBELA ESPANCA
sábado, 12 de setembro de 2009
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domingo, 6 de setembro de 2009
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